7 de junho de 2011

Tratar o futebol como entretenimento é o próximo passo para a evolução do esporte no país:

O Campeonato Brasileiro é considerado por muitos um dos campeonatos mais competitivos do Mundo. Ficando no ranking da IFFHS (Federação Internacional da História e Estatísticas do Futebol) em quarto nesse quesito no ano de 2010.

O próximo passo para a profissionalização, é reconher que o esporte no país precisa
passar por melhorias, principalmente a transformação destes eventos em entretenimento,
como deveria ser, e a identificação dos campeonatos nacionais com seu público alvo!

Mas quando o assunto é “valor da marca”, ai o Campeonato Brasileiro não é tão eficaz. Muito se deve a supervalorização dos times e não dá competição em si. Processo totalmente contrário ao que encontramos na NBA ou na UCL, que são competições com identidades e marcas sólidas, facilmente reconhecidas por torcedores de todas as partes do mundo, e é justamente esse reconhecimento que atrai patrocínios e investimentos pelas empresas.

Uma das alternativas viáveis para essa identificação do campeonato, é tratar o futebol como entretenimento, caso que ocorre nos principais países da Europa. Isso significa: bons estacionamentos, ingressos comprados com tranquilidade, poltronas confortáveis, se chover ninguém se molha, etc. Como é uma simples ida ao cinema, por exemplo.

Só que a nossa realidade não é bem assim. O que vemos são filas intermináveis e tumulto, ingressos caros, assentos desconfortáveis, pouca segurança nos arredores do estádio, e sem bons locais para estacionamentos, ficamos a mercê de flanelinhas.

Bem verdade que na Europa – Ocidental, claro – o modelo de torcedor é completamente diferente do “modelo sul-americano”, o modo de acompanhar o time, o comportamento dentro e fora dos estádios em dias de jogo, as punições das federações em relação a certo tipo de atos dos torcedores - sem contar, a diferença de nível técnico dos jogadores entre esses campeonatos -, tudo isso influi na identificação do torcedor com o campeonato, só que, com a modernização do futebol, não tem mais espaço para amadorismo no cenário mundial.

Então é bom que os cartolas dos nossos clubes e a nossa confederação comecem a estudar meios de viabilizar essas melhorias ao nosso esporte, para que cada vez mais o nosso país cresça nesse sentido ainda mais com vários eventos esportivos que terão em nosso território dentro de alguns anos, e os clubes possam recorrer a essa “marca” como forma de se transformarem em auto-sustentáveis.



Dimitri Monte da Silveira, nascido em 1992 é estudante universitário de Design Gráfico da Universidade Castelo Branco, tem cursos de especialização em Web Design, Montagem e Manutenção de Computadores, Redes e Desenho Industrial, usuario avançado em redes sociais. Trabalha com confecções de banners e serviços para escolas da Rede Municipal do Rio de Janeiro.

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