O patrocínio é uma das ferramentas de Marketing mais conhecidas. Em teoria, as marcas que decidem dedicar uma grande verba para aparecer em algum "acontecimento" têm dois ganhos: o da EXPOSIÇÃO (que contribui para a lembrança da marca) e o da ASSOCIAÇÃO com o conteúdo que está envolvido no patrocínio (o que ajuda a construir equity).
Alguns patrocínios custam milhões de reais e implicam em decisões estratégicas dento do plano de marketing de grandes empresas. Já escrevi nesse blog sobre a TIM ter contratado o Blue Man Group, por exemplo.
Também já escrevi sobre a recente decisão do Corinthians de aceitar um número bem maior de patrocinadores em sua camisa para arrecadar mais recursos, o que impactaria o nível de retorno que qualquer marca teria sobre o benefício da exposição, mencionada acima.
Mais de um ano se passou e a camisa do timão continua parecendo um uniforme de F1. A Batavo decidiu trocar o Corinthians pelo Flamengo, mas o time de Ronaldo conseguiu negociar um contrato maior com a Hypermarcas, uma empresa que se auto-denomina a "Procter & Gamble brasileira" e que anuncia praticamente uma aquisição por semana formando um portfólio de mais de 300 marcas que vão de laxante a adoçante.
Honestamente, acho que o caso da camisa do Corinthians vale por uma aula de Marketing. Vamos olhar o caso de cada marca que está estampada ali atualmente: